quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Hipocrisia à portuguesa.

Divulgação da biodiversidade de Vila Real arrancou na semana passada
Uma campanha original serviu de mote para a primeira divulgação das espécies emblemáticas que o Município pretende preservar, evitando o seu desaparecimento e promovendo a biodiversidade de Vila Real.
Os dois novos passageiros que têm sido vistos desde 20 de Julho nos autocarros da CORGOBUS, estão a despertar o interesse generalizado da população. A campanha lançada pelo Município de Vila Real no âmbito do Projectos SEIVACORGO e "Proteger é Conhecer", integram o Programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real, financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte - ON2.
Passemos agora às apresentações dos 2 novos “passageiros”. O primeiro deles é a salamandra lusitânica, que atende pelo nome científico "Chioglossa lusitanica". É um anfíbio endémico do noroeste da Península Ibérica, ou seja, o seu habitat está restrito a esta zona da Europa. Esta espécie está classificada como vulnerável no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.
O Lagarto de água, ou “Lacerta schreiberi”, é um réptil da família Lacertidae. As suas cores vivas tornam-no muito atraente e alvo da curiosidade de inúmeros fotógrafos. É outro endemismo da Península Ibérica. Com dimensões apreciáveis e uma longevidade de 8-9 anos, este lagarto habita o Alvão e pode ser encontrado junto de rios e lameiros húmidos. Apesar da conservação da espécie não ser ainda preocupante, regista-se uma clara regressão populacional, quer ao nível do número de indivíduos, quer ainda pela diminuição da área de ocupação.
Com esta iniciativa, que deverá prolongar-se nos próximos meses com outras espécies, Vila Real pretende divulgar a sua riqueza biológica, onde habitam diversas espécies que se encontram ameaçadas de extinção. O objectivo é divulgá-las e estimular os cidadãos a proteger esse importante património da humanidade e do concelho.
Recordamos que Vila Real possui uma vasta área do seu território integrado no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, sendo de destacar a presença do Parque Natural do Alvão e do Sítio Alvão/Marão, pertencente à Rede Natura 2000, uma rede europeia de preservação de espécies e habitats.

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É pena que não mostrem imagens dos "habitats" das referidas espécies em vias de extinção e percebia-se tudo. Não basta fazer campanhas bonitas nos centros das cidades. A realidade é que os rios se encontram no estado que as imagens (em cima) documentam. Uma vergonha! 

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