domingo, 30 de junho de 2019

"Perseguição colectiva" a Assange deve cessar, afirma perito da ONU

– Um comunicado de imprensa que os media portugueses silenciaram


por Gabinete do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos

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GENEBRA (31/Maio/2019) – Um perito da ONU que visitou Julian Assange numa prisão em Londres afirma temer que os seus direitos humanos possam ser seriamente violados se ele for extraditado para os Estados Unidos e condena o deliberado e concertado abuso infligido durante anos ao co-fundador da Wikileaks.

"Minha mais urgente preocupação é que, nos Estados Unidos, o Sr. Assange seria exposto a um risco real de sérias violações dos seus direitos humanos, incluindo sua liberdade de expressão, seu direito a um julgamento justo e a proibição de tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, bem como punições", afirmou Nils Melzer, o Relator Especial da ONU sobre tortura.

"Estou particularmente alarmado com o recente anúncio pelo Departamento de Justiça dos EUA de 17 novas acusações contra o Sr. Assange sob a Lei da Espionagem, a qual actualmente prevê até 175 anos de prisão. Isto pode resultar numa sentença de prisão perpétua sem liberdade condicional, ou possivelmente mesmo a pena de morte, se novas acusações forem acrescentadas no futuro", disse Melzer, o qual reiterou também preocupações quanto à saúde de Assange.

Embora Assange não seja mantido em confinamento solitário, o Relator Especial disse que está gravemente preocupado com a frequência e duração limitada das visitas de advogados e de que a sua falta de acesso aos ficheiros e documentos do processo tornem impossível para ele preparar adequadamente a sua defesa em qualquer dos complexos processos judiciais que se acumulam contra ele.

"Desde 2010, quando a Wikileaks começou a publicar provas de crimes de guerra e de tortura cometidos pelas forças dos EUA, temos assistido a um esforço sustentado e concertado de vários Estados para conseguir que o Sr. Assange seja extraditado para os Estados Unidos para processo, o que levanta preocupações sérias sobre a criminalização do jornalismo investigativo em violação tanto da Constituição dos EUA como da lei internacional dos direitos humanos", disse Melzer.

"Desde então, tem havido uma implacável e desenfreada campanha de assédio público, intimidação e difamação contra Assange, não só nos Estados Unidos como também no Reino Unido, Suécia e, mais recentemente, no Equador". Segundo o perito, isto incluiu um fluxo infindável de declarações humilhantes, degradantes e ameaçadoras na imprensa e nos medias sociais, assim como de figuras políticas importantes e até mesmo magistrados judiciais envolvidos em processos contra Assange.

"No decorrer dos últimos nove anos o Sr. Assange tem sido exposto a abuso persistente e cada vez mais severo que vai da perseguição judicial sistemática e arbitrária até o confinamento na embaixada equatoriana, ao seu isolamento opressivo, importunação e vigilância dentro da embaixada e de deliberado ridículo colectivo, insultos e humilhação, para dar azo a instigação de violência e mesmo apelos repetidos ao seu assassínio".

'. Durante a sua visita à prisão em 9 de Maio Melzer foi acompanhado por dois peritos médicos especializados no exame de vítimas potenciais de tortura e outros maus tratos.

A equipe pôde falar com Assange confidencialmente e efectuar uma avaliação médica completa.

"Era óbvio que a saúde do Sr. Assange fora seriamente afectada pelo ambiente extremamente hostil e arbitrário a que tem estado exposto durante muitos anos", disse o perito. "O mais importante, em acréscimo a sofrimentos físicos, o Sr. Assange mostrou todos os sintomas típicos de prolongada exposição à tortura psicológica, incluindo extrema tensão, ansiedade crónica e trauma psicológico intenso".

"A evidência é esmagadora e clara", afirmou o perito. "O Sr. Assange tem sido deliberadamente exposto, por um período de vários anos, a formas progressivamente severas de tratamento ou punição cruel, desumana ou degradante, cujos efeitos cumulativos só podem ser descritos como tortura psicológica.

"Condeno, nos mais fortes teremos, o abuso deliberado, concertado e de natureza constante infligidos ao Sr. Assange e deploro seriamente o fracasso constante de todos os governos envolvidos para tomar medidas a fim de proteger seus direitos humanos mais fundamentais e sua dignidade", declarou o perito. "Ao exibir uma atitude de complacência, na melhor das hipóteses, e de cumplicidade, na pior, estes governos criaram uma atmosfera de impunidade que encoraja o aviltamento e abuso sem limites do Sr. Assange".

Em cartas oficiais enviadas antes desta semana, Melzer instou os quatro governos envolvidos a coibirem-se de disseminar, instigar ou tolerar declarações ou outras actividades prejudiciais aos direitos humanos e dignidade do Sr. Assange e a tomarem medidas para proporcionar-lhe o adequado alívio e reabilitação pelo dano passado. Ele mais uma vez apelou ao Governo Britânico para não extraditar Assange para os Estados Unidos ou para qualquer outro Estado que falhe em proporcionar garantias confiáveis contra a sua adiantada transferência para os Estados Unidos. Ele também recordou ao Reino Unidos a sua obrigação de assegurar o acesso desimpedido de Assange a conselhos legais, documentação e preparação adequada proporcional à complexidade dos processos pendentes.

"Em 20 anos de trabalho com vítimas de guerra, violência e perseguição política nunca vi um grupo de Estados democráticos confabulados para deliberadamente isolar, demonizar e abusar de um indivíduo isolado por tão longo tempo e com tão pouco respeito pela dignidade humana e a regra da lei", afirmou Melzer. "A perseguição colectiva de Julian Assange deve acabar aqui e agora!"
O Sr. Nils Melzer, Special Rapporteur on torture and other cruel, inhuman or degrading treatment or punishment (Relator especial sobre tortura e outros tratamentos ou punições crueis, desumanos e degradantes); faz parte do que é conhecido como os Special Procedures do Conselho de Direitos Humanos. Special Procedures, o maior corpo de peritos independentes no sistema de Direitos Humanos das Nações Unidas, é o nome geral dos mecanismos de apuramento independente de factos e monitoração do Conselho que trata ou de situações específicas de país ou de questões temáticas em toda a parte do mundo. Os peritos do Special Procedures trabalham numa base voluntária; eles não são funcionários da ONU e não recebem um salário pelo seu trabalho. Eles são independentes de qualquer governo ou organização e actuam na sua capacidade individual.

  • Para mais informação e solicitações do media, favor contactar o Sr. Christophe Peschoux,
    +41 22 917 9381 / cpeschoux@ohchr.org ).
  • Para investigações do media relativas a outros peritos independentes da ONU contactar por favor Jeremy Laurence, UN Human Rights – Media Unit (+41 22 917 9383 /  jlaurence@ohchr.org ).



  • Démasquer la torture de Julian Assange , de Nils Melzer

    Este comunicado de imprensa do Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos encontra-se em
    https://www.ohchr.org/EN/NewsEvents/Pages/DisplayNews.aspx?NewsID=24665&LangID=E


    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
  • segunda-feira, 10 de junho de 2019

    No Ocidente, é só mentiras

    Por Thierry Meyssan

    Thierry Meyssan reage à comemoração do desembarque na Normandia, ao do massacre de Tiananmen e à campanha para a eleição do Parlamento Europeu. Ele salienta que os Ocidentais não cessam conscientemente de mentir e de se auto-congratular a propósito. Ora, só a Verdade liberta.


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    A propaganda, é um meio de propagar ideias, verdadeiras ou falsas. No entanto, mentir a si próprio é apenas não assumir os seus erros, tentar convencer-se a si mesmo de que se é perfeito, fugir para a frente.

    O paroxismo desta atitude é ilustrado pela Turquia. Ela persiste na negação de ter tentado fazer desaparecer as suas minorias não-muçulmanas, em várias vagas, durante uma geração, de 1894 a 1923. Os Israelitas (israelenses-br) também não são, de modo nenhum, maus. Eles, que pretendem ter criado o seu Estado para oferecer uma vida digna aos Judeus sobreviventes do extermínio pelos nazistas, quando, na realidade, Woodrow Wilson se havia já comprometido a fundar tal Estado em 1917 e quando, hoje em dia em Israel, mais de 50.000 sobreviventes dos campos da morte vivem miseravelmente abaixo do limiar da pobreza. Mas, os Ocidentais são os únicos a estabelecer consensos acerca das suas mentiras, a professá-las como verdades reveladas.

     

    O desembarque na Normandia


    Por estes dias, celebramos o 75º aniversário do desembarque na Normandia. Segundo os média (mídia-br), quase unânimes, os Aliados lançaram então a libertação da Europa do jugo nazista.

    Ora, todos nós sabemos que é falso.

    - O desembarque não foi obra dos Aliados, mas quase exclusivamente do Império Britânico e da Força Expedicionária norte-americana.

    - Não visava «libertar a Europa», mas correr para Berlim», a fim de arrebanhar os despojos do III Reich que poderiam ser apanhados pelos vitoriosos exércitos soviéticos.

    - Ele não foi acolhido com alegria pelos Franceses, mas, pelo contrário, com horror: Robert Jospin (o pai do antigo Primeiro-ministro Lionel Jospin) denunciou no cabeçalho do seu jornal a importação pelos Anglo-Saxões da guerra para França. Nessa altura, os Franceses enterravam os seus 20. 000 mortos, vitimados sob os bombardeamentos anglo-saxónicos, feitos unicamente como manobra de diversão do ataque. Ao mesmo tempo, uma enorme manifestação acontecia em Lyon em torno do «chefe de Estado», o ex-Marechal Philippe Pétain, para recusar o domínio anglo-saxónico. E, jamais, nunca absolutamente, o chefe da França livre, o General Charles De Gaulle, aceitou participar na mínima comemoração deste sinistro desembarque.

    A História é mais complicada que os filmes de westerns. Não há os «bons» e os «maus», mas, sim homens que tentam salvar os seus próximos com mais ou menos humanidade. No máximo, evitamos as burrices de Tony Blair, o qual, aquando das comemorações do 60º aniversário, fez chiar a imprensa britânica ao pretender, no seu discurso, que o Reino Unido havia entrado na guerra para salvar os judeus da «Shoá» —mas não os ciganos do mesmo massacre, claro—. Quando a destruição dos judeus da Europa só começou, pois, após a conferência de Wansee, em 1942.

     

    O massacre de Tiananmen


    Estamos a celebrar o triste aniversário do massacre de Tiananmen. Continuamos a ler que o cruel regime imperial chinês massacrou milhares dos seus cidadãos, pacificamente reunidos na praça principal de Pequim, unicamente porque reclamavam um pouco de liberdade.

    Ora, todos nós sabemos que isso é falso.

    - O "sit-in" (protesto sentado- ndT) na Praça da Paz Celestial (Tienanmen) não foi uma coisa de Chineses comuns, mas de uma tentativa de golpe de Estado pelos partidários do antigo Primeiro-ministro Zhao Ziyang.

    - Dezenas de soldados foram linchados, ou queimados vivos na praça, pelos «pacíficos manifestantes» e centenas de veículos militares foram destruídos, antes de qualquer intervenção dos homens de Den Xiaoping contra eles.

    - Os especialistas dos EUA em «revoluções coloridas», entre os quais Gene Sharp, estavam presentes na praça para organizar os homens de Zhao Ziyang.

     

    A União Europeia


    Acabámos de votar para designar os deputados ao Parlamento Europeu. Durante semanas, fomos inundados de slogans que nos asseguravam que «A Europa, é a paz e a prosperidade», e que a União Europeia é o culminar do sonho europeu.

    Ora, todos nós sabemos que isso é falso.

    - A Europa, é um continente —«de Brest a Vladivostok», segundo a fórmula de Charles De Gaulle— e é uma cultura de abertura e de cooperação, não a União Europeia, que não passa de uma administração anti-russa, na continuidade da corrida para Berlim iniciada com o desembarque na Normandia.

    - A União Europeia, não é a paz em Chipre, mas a covardia face à ocupação militar turca. Não é a prosperidade, mas, sim, a estagnação económica quando o resto do mundo se desenvolve a toda velocidade.

    - A União Europeia não tem nenhuma relação com o sonho europeu do período de entre as duas guerras. Os nossos ancestrais ambicionavam unir os regimes políticos que servem o interesse geral —as Repúblicas, no sentido etimológico—, conforme à cultura europeia, situados quer no continente ou fora do continente. Aristide Briand defendia que a Argentina (um país de cultura europeia na América Latina) fizesse parte dela, mas não o Reino Unido (uma sociedade de classes).

    Et cetera, etc ...

     

    Os Europeus caminham como cegos


    Os Europeus devem distinguir o verdadeiro do falso. Podemos alegrar-nos com a queda do Hitlerismo, sem, no entanto, nos convencermos de que os Anglo-Saxões nos salvaram. Podemos denunciar a brutalidade de Den Xiaoping sem negar que, desse modo sangrento, ele salvou o seu país do regresso ao colonialismo. Podemos felicitar-nos por não ter sido dominados pela União Soviética sem, portanto, nos orgulharmos de ser os lacaios dos Anglo-Saxões.

    No Ocidente, continuamos a mentir a nós próprios para mascarar os nossos actos de covardia e os nossos crimes. Depois, ficamos espantados por não conseguir resolver nenhum problema humano.
     
    Tradução
    Alva
     
    aqui:https://www.voltairenet.org/article206701.html

    As mãos desmedidas do grupo Bilderberg

    por  Manlio Dinucci

    Durante muitos anos, muitas falsidades foram escritas sobre o Grupo Bilderberg. No entanto, a partir de documentos, é possível ter uma visão fidedigna. Muitos pesquisadores asseguraram-no através de um trabalho longo e difícil. Não é um governo global, mas uma rede de influência, composta pela CIA e pelo MI6 para apoiar a NATO.


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    As chegadas de Henry Kissinger e Mike Pompeo ao Montreux Palace para a concretização da 67ª Reunião Anual do Grupo de Bilderberg

    Três italianos foram convidados este ano para a reunião do grupo Bilderberg, realizada em Montreux, na Suíça, de 30 de Maio a 2 de Junho. Ao lado de Lilli Gruber, a apresentadora televisiva do La7, agora convidada permanente do Bilderberg, foi convidado outro jornalista: Stefano Feltri, Vice-Director do ‘Fatto Quotidiano’, dirigido por Marco Travaglio. O "terceiro homem" escolhido pelo Bilderberg é Matteo Renzi, senador do Partido Democrata, antigo Presidente do Conselho.

    O grupo Bilderberg, constituído formalmente em 1954, por iniciativa de “cidadãos eminentes” europeus e americanos, foi na verdade criado pela CIA e pelo serviço secreto britânico MI6 para apoiar a NATO contra a URSS [1]. Após a Guerra Fria, manteve a mesma função de apoio à estratégia USA/NATO.

    Às suas reuniões são convidados a participar todos os anos, quase exclusivamente da Europa Ocidental e dos Estados Unidos, cerca de 130 representantes do mundo político, económico e militar, dos meios de comunicação mediática de destaque e dos serviços secretos, que participam formalmente a título pessoal. Reúnem-se à porta fechada, cada ano num país diferente, em hotéis de luxo blindados por sólidos sistemas de segurança militar. Não é admitido nenhum jornalista ou observador, nem é publicado qualquer comunicado. Os participantes estão sujeitos à regra do silêncio: não podem sequer revelar a identidade dos oradores que lhes forneceram certas informações (perante a proclamada “transparência”).Só sabemos que este ano falaram principalmente da Rússia e da China, de sistemas espaciais, de uma ordem estratégica estável, do futuro do capitalismo. As presenças mais destacadas eram, como de costume, as dos Estados Unidos:


    - Henry Kissinger, "figura histórica" do grupo ao lado do banqueiro David Rockfeller (fundador de Bilderberg e da Trilateral, falecido em 2017);
    - Mike Pompeo, antigo Director da CIA e actual Secretário de Estado [2];
    - Jared Kushner, Conselheiro (e genro) do Presidente Trump para o Médio Oriente e amigo íntimo do Primeiro Ministro israelita Netanyahu.
    - A estes segue-se Jens Stoltenberg, Secretário Geral da NATO, que recebeu um segundo mandato pelos serviços aos EUA.

    Durante quatro dias, em reuniões secretas multilaterais e bilaterais, esses e outros representantes das grandes potências (abertas e ocultas) do Ocidente, fortaleceram e expandiram a rede de contactos que lhes permite influenciar as políticas governamentais e a opinião pública.

    Os resultados são visíveis. No “Fatto Quotidiano”, Stefano Feltri defende o grupo Bilderberg explicando que as suas reuniões são realizadas à porta fechada “para criar um contexto de debate franco e aberto, precisamente porque não é institucional”, e expõe “os múltiplos teóricos da conspiração” que espalham “lendas” sobre o grupo Bilderberg e também sobre a Comissão Trilateral [3].

    Não diz que, entre “os múltiplos teóricos da conspiração", está o Magistrado Ferdinando Imposimato, Presidente Honorário do Supremo Tribunal de Cassação (falecido em 2018), que resumiu, assim, o resultado das investigações realizadas: “O grupo Bilderberg é um dos responsáveis da estratégia de tensão e, portanto, também dos massacres” a partir do sucedido na Piazza Fontana, em concerto com a CIA e com os serviços secretos italianos, com a Gladio e com os grupos neofascistas, com a P2 e com as lojas maçónicas USA, nas bases da NATO [4].”

    Neste prestigiado clube também foi admitido Matteo Renzi. Excluindo que o convidaram pelos seus dotes de analista, resta a hipótese de que os poderosos de Bilderberg estão a preparar, de maneira oculta, algumas operações políticas em Itália. Pedimos desculpa a Feltri de nos juntarmos também aos “múltiplos teóricos da conspiração”.
    [1] “Aquilo que você não sabe sobre o Grupo Bilderberg”, Thierry Meyssan, Tradução David Lopes, Komsomolskaïa Pravda (Rússia) , Rede Voltaire, 29 de Abril de 2011.
    [2] Não figura na lista official. A sua presença foi revelada pelo quotidiano L’Écho : « Mike Pompeo est à la réunion du groupe Bilderberg];
    - David Petraeus, Antigo General da CIA [[“Milhares de milhões de dólares de armas contra a Síria”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, Rede Voltaire, 18 de Julho de 2017.
    [3] “Sì, il gruppo Bilderberg mi ha invitato alla sua riunione. Vi spiego perché mi interessa partecipare”, Stefano Feltri, 28 Maggio 2019; «Stefano Feltri al Bilderberg, per me è un errore e le spiego perché», Angelo Cannatà, 1 Giugno 2019; «Dentro il Bilderberg: ecco di cosa si discute davvero», Stefano Feltri, 4 Giugno 2019, Il Fatto Quotidiano.
    [4] “Terrorismo: o juiz italiano Imposimato acusa o Grupo de Bilderberg”, Tradução Alva, Rede Voltaire, 30 de Janeiro de 2013.

    aqui:https://www.voltairenet.org/article206673.html

    Publicação em destaque

    Marionetas russas

    por Serge Halimi A 9 de Fevereiro de 1950, no auge da Guerra Fria, um senador republicano ainda desconhecido exclama o seguinte: «Tenh...