quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Noção de Realidade 2 ?

Em números redondos são quase 14 mil as instituições que anualmente recebem verbas contempladas no Orçamento do Estado. Segundo cálculos feitos pelo economista João Cantiga Esteves há 13.740 entidades públicas em Portugal, incluindo 356 institutos, 639 fundações e 343 empresas. "Uma loucura de número" face à dimensão do país, defendeu ontem o professor de finanças do ISEG, durante um debate promovido pela Ordem dos Economistas.


A solução pode passar por uma réplica da opção do governo espanhol que "de uma vez só cortou dezenas de empresas públicas, institutos públicos, serviços públicos que eram desnecessários".


 "A análise inicial ao número de entidades é assustadora". Até porque o que está em causa são "institutos preenchidos por pessoas nomeadas para cargos que, em muitos casos, têm níveis de remuneração completamente acima da média do mercado".


CDS aguarda respostas do governo


No requerimento, até agora sem resposta do governo, o CDS citava os relatórios sobre o Sector Empresarial do Estado e sobre os Princípios de Bom Governo para identificar um crescimento de 21% no número de empresas públicas entre 2007 e 2009, correspondentes à criação de 16 novas entidades. No mesmo período, o partido de Paulo Portas critica o aumento de 19% no número de gestores públicos e, consequentemente, um acréscimo de 19,4% nas remunerações de gestores, que aumentaram de 26,8 para 32 milhões de euros anuais, entre 2007 e 2009


Uma conjuntura agravada pela constatação de que o esforço financeiro do Estado no sector empresarial terá aumentado de 822 milhões de euros em 2007 para 2.119 milhões em 2009. Um aumento de mais de 150% justificado pelas indemnizações compensatórias, dotações de capital e empréstimos para estas entidades.

Noção de Realidade!

Sacrifícios "não são incomportáveis" -- Almeida Santos

Lisboa, 29 set (Lusa) --
O presidente do PS, Almeida Santos, considerou hoje que os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses "não são incomportáveis" e considerou que "as crises não são só dos governos, são também do povo".
"Os sacrifícios que estão a ser exigidos ao povo não são sacrifícios incomportáveis. Oxalá que o país nunca tenha que enfrentar sacrifícios maiores", afirmou, sublinhando que "as crises não são só do Governo, são do povo e o povo tem que sofrer as crises como o Governo sofre".
O histórico socialista reagia aos jornalistas às novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, que passam pelo aumento do IVA e a diminuição em cinco por cento dos salários dos funcionários públicos, à entrada para a reunião do secretariado do PS na sede do partido no Largo do Rato, em Lisboa.

Sorumbático.blogspot.com

Por Baptista-Bastos

AS ÚLTIMAS SEMANAS foram copiosas em demonstrar que Portugal é um país para se levar pouco a sério. Dois rapazolas transformaram-no num terreiro de berlinde, cada um com um abafador que destinará quem venceu. O pior é que ninguém ganha e todos estamos a perder. Um deles possui um sentido circense que legitima todo o faz-de-conta. O outro manifesta uma devoção ingénua pelo poder que, na realidade, não possui. Ambos resultam desse milagre convencional que nos fez reféns de dois partidos desprovidos de grandeza, intelectualmente asténicos e politicamente impostores.

Na verdade, os dois partidos nunca foram grande coisa. Nas paredes das suas sedes estão retratos poéticos daqueles que os dirigiram. Percorremos o olhar por esses rostos líricos e chegamos a conclusões deploráveis. Poucos socialistas e poucos sociais-democratas. Há nomes cuja evocação lembra épocas festivas. Foram eliminados: eram socialistas ou sociais-democratas de intenção e decisão, coisa que não interessava a quem na sombra agia. É uma época ilustrada pela má-fé e frustrada pela traição.

Os dois mancebos que jogam o berlinde correspondem a uma inconsciência dócil, que opera no contexto histórico, e se esclarece nas relações de poder. São semelhantes na leviandade e na carência de conhecimentos. Nada mais do que isso. Não é só serem incredíveis. Sobretudo, são imaturos, ignorantes e tragicamente incapazes. Um deles já deu o que podia dar. E atingiu as funções que assume por completa ausência de antagonista. A dr.ª Manuela era um susto; e os seus antecessores, personagens menores de uma pungente ópera-bufa. Quanto ao outro rapazola, rapidamente se percebeu tratar-se de um moroso equívoco, uma bizarra consequência de época e, sobretudo, um produto incapaz de se conduzir a si próprio.

Estamos perante um imbróglio perturbador. E o dilema é este: como se passa do patológico para o normal? Ignoramo-lo. Desde a aparição mística do dr. Cavaco que aumentou o perigo de uma sociedade amolgada. Aquele senhor alimentava (e alimenta) um distorcido entendimento do que é a democracia. A década em que foi primeiro-ministro saldou-se pela recusa da modernidade e pela imposição de uma rigidez emocional que ainda hoje persiste. Pedra e betão substituíram a alma e a coragem.

As rapaziadas a que temos assistido procedem dessa cultura de ilusionismo que conduziu à relativa despersonalização do português, o qual vira no 25 de Abril uma porta de esperanças. O dr. Cavaco nada tinha ou tem a ver com o apostolado da liberdade. Ele nunca mexeu uma palha com esse objectivo. E até chegou a inventar uma rústica e grotesca história que o ungia como mosqueteiro da democracia. As rapaziadas destes rapazolas provêm da mesma matriz.

Arrastando o seu cadaver - Mão Morta

ARRASTANDO O SEU CADÁVER


É demencial Não há palavras que consigam dizer o horror
Vi um pobre homem agarrado ao que restava da sua mulher
Errando pela baixa
Os olhos fixos num horizonte perdido
Sem uma palavra Sem um som
Arrastando a carcassa desfigurada por entre o trânsito do fim da
tarde
Passei sem conseguir dizer nada

Ninguém dizia nada O silêncio
Acompanhava o olhar vazio A dor

A vaguear por entre as ruínas e o trânsito do fim da tarde
As pessoas apressavam-se por causa do cair da noite
E o pobre homem seguia um destino sem rumo
Arrastando o seu cadáver
E o pobre homem
Seguia um destino sem rumo
Arrastando o seu cadáver

Ninguém dizia nada O silêncio
Acompanhava o olhar vazio A dor

(Adolfo Luxuria  Canival)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Histórias Falsas Gonçalo M. Tavares


“Descia Mercatore umas pequenas escadas quando deparou com o filósofo, pobremente vestido, sentado no chão, contra a parede, a comer lentilhas.
“Arrogante, mais do que era seu costume, cheio de vaidade pela riqueza que ostentava, e pelo estômago farto, disse, para Diógenes:
- Se tivesses aprendido a bajular o rei, não precisavas de comer lentilhas.
E riu-se depois, troçando da pobreza evidenciada por Diógenes.
O filósofo, no entanto, olhou-o ainda com maior arrogância e altivez. Já tivera à sua frente Alexandre, o Grande, quem era este, agora? Um simples homem rico?
Diógenes respondeu. À letra:
- E tu – disse o filósofo – se tivesses aprendido a comer lentilhas, não precisavas de bajular o rei.”

O pão dos Deuses


O Pão dos Deuses de Terence McKenna

Excerto
A supressão do fascínio natural que sentem os seres humanos pelos estados 
alterados de consciência está ligada de forma íntima e causal com a actual
 situação de perigo em que se encontra toda a vida na terra. Ao 
suprimirmos o acesso ao êxtase xamânico, represamos as refrescantes 
águas emocionais que fluem de um relacionamento profundamente
 ligado, quase simbiótico, com a terra. Em consequência disso 
desenvolvem-se e perpetuam-se estilos sociais mal adaptados 
que encorajam a sobrepopulação, o desperdício de recursos e
 a intoxicação ambiental.

(...)
A televisão, pela sua natureza, é a droga dominadora por excelência.
 O controle do conteúdo, a uniformidade do conteúdo e a repetição
 do conteúdo tornaram-na um instrumento inevitável de coerção, 
lavagem cerebral e manipulação. A televisão induz no espectador
 um estado de transe que é a pré-condição necessária à lavagem
 cerebral. À semelhança de todas as outras drogas e tecnologias, 
o carácter básico da televisão não pode ser modificado; a televisão 
não é mais reformável do que a tecnologia produtora de espingardas
 automáticas de assalto.
(...)
De um ponto de vista histórico, restringir a disponibilidade 
de substâncias viciantes deve ser visto como um exemplo
 particularmente perverso de pensamento dominador calvinista
 - um sistema no qual o pecador deve ser punido neste mundo
 ao ser transformado num consumidor explorável e 
impotente, punido pelo seu vício ao ser despojado do seu 
dinheiro pela combinação entre o crime e o governo que 
proporciona as substâncias viciantes. A imagem é mais
 horrífica do que a da serpente que se devora a si própria
 - é mais uma vez a imagem dionisíaca da mãe que devora 
os filhos, a imagem de uma casa dividida contra si mesma.
(...)
A súbita introdução de um poderoso agente descondicionante 
como o LSD teve o efeito de criar uma deserção em massa 
dos valores comunitários, em especial os valores baseados 
numa hierarquia dominadora acostumada a suprimir a 
consciência e a percepção.
(...)
Que significado tem o facto do esforço da 
farmacologia no sentido de reduzir a mente à máquina 
molecular confinada ao cérebro nos ter levado, 
na volta, a uma visão da mente que argumenta em
 favor das suas proporções quase cósmicas? As
 drogas parecem ser os agentes potenciais
 tanto da nossa involução até ao estado animal 
quanto da nossa metamorfose na direcção de
 um sonho luminoso de perfeição possível. 
"Para o homem, o homem é como uma fera errante",
 escreveu o filósofo social Thomas Hobbes, 
"e para o homem, o homem é como um deus". 
A isto poderíamos acrescentar: "E nunca o é
 tanto como quando usa drogas".
(...)
O próprio tráfico de escravos era uma espécie de vício.
 O início da importação de mão-de-obra escrava para o
 Novo Mundo teve somente um objectivo, o de 
sustentar uma economia agrícola baseada no açúcar.
 A loucura pelo açúcar era tão avassaladora que
 mil anos de condicionamento ético cristão nada 
significaram. Uma explosão de crueldade e 
bestialidade humanas de proporções incríveis foi
 placidamente aceite pelas instituições da sociedade 
educada.
(...)
Quantas mulheres têm as suas primeiras experiências 
sexuais numa atmosfera de uso de álcool, assegurando 
que essas experiências cruciais se desenrolem totalmente
 em termos dominadores? O argumento mais forte 
para a legalização de qualquer droga é a sociedade 
ter conseguido sobreviver à legalização do álcool. 
Se podemos tolerar o uso legal do álcool, qual a 
droga que não poderá ser absorvida pela estrutura social?

Jack Herer

Desde mais de 1000 anos antes do tempo de Cristo até 1883, o cânhamo-de-cannabis - de facto, a marijuana - foi a cultura agrícola mais importante do nosso planeta, e a sua maior indústria, envolvendo milhares de produtos e empresas; produzindo a maioria das fibras, tecidos, óleo de iluminação, papel, incenso e medicamentos da Terra. Era além disso uma fonte primária de óleo alimentar e proteínas essenciais para seres humanos e animais.
(...)
Usando cânhamo puro, ou misturando cânhamo com algodão, poderemos legar as nossas camisas, calças e outras peças de roupa aos nossos netos. Uma política de fomento inteligente poderia substituir essencialmente o uso de fibras petroquímicas sintéticas por fibras naturais biodegradáveis, que são mais resistentes, baratas, frescas e absorventes do que o nylon e o poliéster.
(...)
A proteína completa contida na semente de cânhamo fornece ao corpo todos os aminoácidos essenciais que são necessários para conservar a saúde, e fornece os tipos e quantidades necessárias de aminoácidos de que o corpo carece para produzir soro humano de albumina e soro de globulinas, tais como anticorpos de globulina gama potenciadores da imunidade.
(...)
Foi assim que, quando o jovem piloto George Bush se ejectou do seu avião em chamas após um combate aéreo sobre o Pacífico, ele mal sabia que:
Partes do motor do seu avião eram lubrificadas com óleo de sementes de cânhamo-de-cannabis;
100% das cintas do páraquedas que lhe salvou a vida eram feitas de cânhamo-de-cannabis cultivado nos E.U.;
Virtualmente todo o cordame e cordas do navio que o recolheu eram feitos de cânhamo-de-cannabis;

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Biodiversidade



Com a ameaça do aquecimento global antropogênico desmascarada, as Nações Unidas se voltam em outra direção para amedrontar as pessoas e faze-las ceder mais poder, liberdade e dinheiro ao governo.

Mais uma vez, um modelo pseudo-científico foi escolhido: O fim das espécies.



A biodiversidade será mais um pretexto para implantação da Agenda 21 de Desenvolvimento Sustentável, que aparentemente é positivo, mas que na prática será apenas mais um pretexto para limpar os seres humanos da maior parte do planeta, estabelecer controle sobre a liberdade de ir e vir das pessoas e impor o racionamento de recursos naturais como a água. A Agenda 21 eleva a natureza acima do ser-humano e é inteiramente baseado em mecanismos de controle socialistas. Do plano de ação global ao local, o resultado é um governo global. Isto quer dizer, fim da soberania nacional, abolição da propriedade privada, o aumento da restrição de mobilidade e oportunidades individuais.


Já sabemos o que acontece quando deixamos a cargo dos painéis da ONU a criação de relatórios de "ouro" como no caso do IPCC: ignoram cientistas com opiniões contrárias, corrompem o processo de peer-review, utilizam relatórios pseudo-científicos para fazer previsões assustadoras, manipulam os dados, entre outras imoralidades.


Preocupações com a natureza e os animais eu concordo que são válidas, mas o sequestro do ambientalismo para nos forçar goela abaixo um governo global de elitistas, não muito obrigado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Manipulação do Povo.

Avram Noam Chomsky é um cientista, linguista e ativista político americano. Seu trabalho no campo de linguagens formais é impressionante e muitos de nós que estudamos linguagens formais deve se lembrar de sua classificação de linguagens formais.

A matéria abaixo foi retirado do site http://www.institutojoaogoulart.org.br/ e resume as idéias de chomsky a respeito do uso da mídia para manipulação do povo.

O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

sábado, 18 de setembro de 2010

O fim da linha - Vila Real


Aqui há uns bons anos atrás quando desactivaram a linha de Vila Real até Chaves, deixaram para trás ao abandono toda a estrutura da linha.


Em plena cidade de Vila Real o cenário é o que se vê nas imagens. Tudo cheio de lixo, ao abandono e totalmente desaproveitada. Aonde podia ser uma passagem pedestre só se vê lixo e mato a crescer   descontrolado.
.Falou-se em fazer no traçado da linha (Vila Real -Chaves) uma ciclovia. Mais uma promessa, pois como se pode ver em plena cidade de Vila Real a linha encontra-se completamente ao abandono. Até Quando? Gasta-se milhares de euros em um fim-de-semana nas corridas, ou num festival de cinema que dura 5 dias e ninguém faz uma coisa tão simples como uma ciclovia que beneficiaria os muitos ciclo-turistas que existem na Bila.

P.S. Há zonas na linha entre Vila Real e Chaves em que já se construiu em cima da linha!!!??? 


A linha de comboio entre Vila Real e a Régua já foi toda levantada, supostamente para renovar e melhorar as condições para os comboios e pessoas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Honorio Novo


Novo golpe na soberania

00h30m

Os ministros das Finanças da UE acabam de decidir que querem a UE a fiscalizar previamente os orçamentos dos estados, isto é, Bruxelas, Berlim e Paris querem conhecer, rejeitar ou deferir, (mesmo antes dos próprios países, povos e orgaos democraticos), as diferentes opções orçamentais, impondo-lhes uma formatação conforme ao que achem conveniente.
Trata-se de um grave atentado à soberania nacional e uma evidente subversão da Constituição.
A propósito, cabe recordar em ano de centenário da República, que, quando as elites dominantes da monarquia vendiam o país a retalho e o submetiam aos ultimatos dos maiorais da Europa da época, o Povo disse não e correu com os vendilhões do templo. Espanta, assim, que alguns dos que se dizem herdeiros do republicanismo se calem perante as actuais "elites" do PS, PSD e CDS, sacudam a água do capote ou apoiem esta decisao do Governo, assim se transformando nos vendilhões da Pátria do século XXI.
A Constituição, nomeadamente os artigos 161º, (Competência política e legislativa da Assembleia), e 164º (Reserva absoluta de competência legislativa), clarificam, como é claro num Estado soberano, o papel primordial do país e do Parlamento nas competências irrevogáveis de elaborar e organizar os orçamentos do Estado.
Não se pode aceitar que esta decisão tenha sido perpetrada com o apoio do Governo português. A coordenação económica prevista nos Tratados não justifica, nem no plano europeu nem no plano nacional, tal atropelo à soberania. O que Berlim e Paris querem, para além do já forte condicionamento criado pelo Pacto de Estabilidade, é fazer com que a gestão orçamental fique ainda mais submetida aos interesses do grande capital e do directório europeu, com evidente prejuízo dos interesses do país.hn@pcp.parlamento.pt.

In jornal de Noticias 13/09/2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A manipulação das noticias.

Ou porque determinadas noticias e determinados programas ou documentários nunca aparecem nos jornais, revistas e televisões em Portugal!

PORQUE:


Em Portugal, a situação do monopólio da informação não é muito diferente da do resto do mundo.

A nossa modesta agência de notícias, a Lusa-Agência de notícias de Portugal SA, apesar do principal accionista ser o estado (50%), tem como presidente do conselho de administração, Afonso Camões que também é administrador da Controlinveste Media SGPS. Este grupo detém por sua vez 23% da Lusa e possui entre outros a TSF, SportTV, Lusomundo, DN, 24 Horas, e o Jogo.

A Impresa Jornais SGPS, de Francisco Pinto Balsemão, por sua vez, tem 22% da Lusa. Este grupo detém, entre outros, a SIC, o Expresso, TV mais, Visão, Exame, Caras, AutoSport, ...

É o maior grupo de "media" português. Não é por acaso que desde 1988, Balsemão é membro permanente do Clube de Bilderberg, o unico membro permanente em Portugal. Este clube reúne-se todos os anos num local apenas revelado uma semana antes aos seus participantes e consta dos principais decisores financeiros, industriais e políticos mundiais. O conteúdo destas reuniões é secreto. Os próximos artigos serão dedicados ao Clube Bilderberg que irá ter a sua reunião anual em breve, fins de Maio ou princípio de Junho.

O que sobra da impressa livre?
Por enquanto, além de raras excepções, apenas a Internet ainda escapa ao monopólio das grandes empresas de "media".

No entanto através dos centros de controle da Internet nos USA, é possível fechar um "site" ou um "blog". O bloqueio de IP por parte de alguns governos é outra forma de suprimir a informação.

Sendo a Internet um mercado cada vez mais apetecível, não faltará muito para que o seu controle esteja nas mãos dos grandes grupos económicos. Aliás, já exitem projectos de controle deste tipo, por parte dos governos Americano e Europeu, em nome do terrorismo. Para nossa protecção é claro!

Petróleo

Origem abiótica do petróleo.

Na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem, sob determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.

O magma quente, é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O resultado dá pelo nome de petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no interior da Terra. E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é produzido continuamente.


As provas da teoria do petróleo abiótico.

Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de origem abiótica (não fóssil):

- O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km. Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) teria destruído todo o material orgânico.

- As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltama encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.

- A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interiorda Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.

- Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.

- Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta. Foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior daTerra através de simples reacções anorgânicas - e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceite.

- O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. O petróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mas comprova a teoria do petróleo abiótico.

A mentira do fim do petróleo.
Entretanto, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está a chegar, porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está a decrescer.

Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos. Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuraçãoprofunda.

Qualquer país pode-se tornar independente em matéria de energia. Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado. A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de facto, um golpe e uma mentira da elite global.

Trata-se de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.


in www.octopus.blogspot.com
Número de iraquianos abatidos na guerra dos E.U.A. e a ocupação do Iraque "1.366.350"

Número de Militares Americanos sacrificados (oficialmente reconhecida)na Guerra dos E.U.A. e a ocupação do Iraque 4.736

Número de tropas de ocupação da Força Internacional abatidos no Afeganistão : 2.072

Custo da Guerra no Iraque e Afeganistão
$ 1.077.541.835.754

Ambientalismo



O novo livro de Christopher Booker, The Real Global Warming Disaster (Londres, 2009) faz a crónica da longa caminhada que trouxe o ocidente até este ponto de suicídio económico. É uma história de receios apocalípticos, com origem no Clube de Roma, onde a ideia de utilização do "ambientalismo" como um instrumento para a criação de um governo mundial começou a ganhar forma. É uma história de abastardamento e politização da ciência através de um sistema de incentivos financeiros tragicamente errado; de manipulações, mentiras, e silenciamentos em nome de um "consenso" falso e falsificado, que é e será mantido porque gerou uma enorme massa crítica de interesses financeiros, intelectuais e políticos que dele dependem. A imposição desta teleologia milenarista não é só indesejável: é imoral e necessita de ser contrariada por todos os meios.



The Great Global Warming Swindle

Um documentário a ver absolutamente. O contraponto do filme de Al Gore. Mostra os "erros" de Al Gore e as verdadeiras causas do aquecimento global. O realizador Martin Durkin explica que "o aquecimento global é uma industria palnetária de milhares de dólares, criada por ecologistas fanáticos, sustentado por cientistas que perpétuam histórias assustadoras para obter ajudas financeiras e promovidas por politicos e "médias" complacentes."






Livros:



A Mentira do Aquecimento Global

Um livro imprescendível para uma visão diferente sobre o aquecimento global. Roy Spencer, cientista, Douturado em Meteorologia, trabalhou para a NASA. Explica de maneira simples e por vezes com um certo humor o problema do aquecimento global e os vários interesses politicos, sociais, económicos e até filosóficos de um mito amitido por uma grande parte da comunidade científica e que desdém qual opinião contrária.




Climat de Panique
Um livre em língua francesa, de Yves Lenoir, que tem um titulo muito bem escolhido: Clima de Pânico. É um livro que não é fácil de ler, por ser massudo, com muito dados científicos, alguns dos quais nem sempre exactos. Tem a vantagem de dar uma volta mais ou menos completa aos vários parâmetros climáticos e de mostras que um certo grau de efeito de estufa é necessário e até benéficos para a viada na Terra.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Bilderberg

Nunca ouviu falar do Clube Bilderberg? É normal, é um Clube que virtualmente não existe. É um Clube secreto. 
Desde 1954, que todos os anos este Clube reúne-se no maior secretismo.
Pensa que votar PS ou PSD faz alguma diferença? Está muito enganado.
É o mesmo que nos Estados Unidos votar no partido Républicano ou Democrático. São a mesma coisa. Estes partidos, só existem separadamente, para nos fazer crer que o nosso voto tem influência nas políticas seguidas. 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

BANCOCRACIA

Maurice Allais, Prémio Nobel de Ciências Económicas 1988, escreveu um dia que "na sua essência, a criação monetária ex nihilo que os bancos praticam é semelhante, não hesito em dizê-lo, para que as pessoas compreendam bem o que está em jogo aqui, à fabricação de moeda por falsários, tão justamente reprimida pela lei".


O medo ainda aumenta quando se sabe que não são mais os produtores de riquezas materiais, capazes de alimentar, alojar, melhorar a existência das populações, mas sim os especuladores, através dos bancos e dos seus produtos financeiros cada vez mais arriscados, que dirigem a economia. Eles vampirizam a economia real no seu tudo – e doravante também os recursos públicos dos Estados. Esta reversão delirante dos papeis conduz forçosamente à espoliação dos povos, pelo desemprego, pela miséria, pelos recuos civilizacionais... 


O economista irlandês David McWilliams nota até que ponto passámos da democracia à "bancocracia". Por intermédio do Estado, com efeito, as riquezas são transferidas dos "não-iniciados", o povo, para os "iniciados" do sistema bancário. Ele acrescenta que não nos devemos enganar: isto que foi apresentado como o salvamento de um Estado fazendo apelo ao suposto sentimento de solidariedade europeia, não nada menos que uma transferência directa de dinheiro do bolso dos cidadãos para o dos credores estrangeiros de bancos franceses e alemães. Aqui está a receita da divisão e da instabilidade.

O Prémio Nobel Joseph Stiglitz diz a propósito da crise financeira de 2008-2009 nos Estados Unidos que os bancos conseguiram mutualizar as suas perdas com os contribuintes mas que privatizam os seus benefícios em proveito único dos seus accionistas. A Europa ajuda hoje a fazer o mesmo. O Estado pura e simplesmente não está mais no seu papel de defensor do bem comum pertencente a todos os cidadãos. Ao voar (!) em socorro dos rufiões e dos ricaços, o Estado tornou-se privado. Chegou o reino tirânico das novas feudalidades.



retirado de resistir.info

Divida Pública

VERTIGINOSO E ALUCINANTE 
Nos primeiros sete meses de 2010 a Dívida Directa do Estado português sofreu umacréscimo de 2,65 milhões de euros por hora (ver tabela). 
Stock de Dívida Directa do Estado. 
O jornal Público informa agora (3/Setembro) que em Agosto o governo Sócrates efectuou mais seis emissões de títulos da dívida pública, que perfazem um montante total de 5.272 milhões de euros . O ritmo do endividamento continua, portanto, em ritmo alucinante e vertiginoso — enquanto a economia portuguesa passa da estagnação ao declínio. 
Para onde vamos? Até quando pode durar esta orgia de endividamento? Quais as suas consequências para a geração presente e as futuras? Quando é que se põe cobro a esta selvageria económica? Por que é que o economista que preside a República não se manifesta? Por que é que quase ninguém fala no assunto? A austeridade do PEC é só para os assalariados? As despesas desbragadas do governo Sócrates podem continuar até arrebentar o país? Por que é que ninguém ousa defender o cancelamento de projectos ruinosos como o novo aeroporto, o TGV, a terceira ponte sobre o Tejo, o novo Hospital de Todos os Santos, obras rodoviárias inúteis e tantos outros? Por que é que os media corporativos, que se comprazem em fait divers abjectos, não falam das coisas sérias? Por que não há uma reacção nacional para por cobro a esta destruição da economia portuguesa? 
Perguntas angustiantes que continuam sem resposta. 

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