por Juan Torres López [*]
Segundo dados do Federal Reserve Bank of St. Louis, dos Estados Unidos, que podem ser verificados aqui , em um só ano (2008) foi criado mais dinheiro (817.904 milhões de dólares) do que o que se criou nos sessenta e três anos anteriores (desde 1945 a 2008 foram criados 821.686 milhões de dólares) e nos seis anos de crise que vão de Janeiro de 2008 a Setembro de 2014 foi criado quatro vezes mais dinheiro (exactamente 3,91 vezes) do que de 1945 a 2008.
Considerando que não se pode dizer que nem os Estados Unidos nem os seus bancos já saíram da crise, desses dados pode-se deduzir claramente a magnitude que teve o "rombo" que as entidades financeiras fizeram na economia.
A quantidade refere-se à Base Monetária, também chamada "dinheiro de alta potência" que é constituída pelo efectivo em circulação mais as reservas ou depósitos dos bancos no Banco Central). E deixo um gráfico que mostra mais claramente a vertiginosa criação de dinheiro que foi necessária para tentar escorar a banca norte-americana e, por extensão, a de todo o mundo.
08/Outubro/2014
[NR] Os agregados monetários, ou indicadores da oferta monetária, são habitualmente classificados em três grupos: O M1 é basicamente o dinheiro e quase dinheiro em circulação mais o dinheiro depositado em contas à ordem. O M2 é o M1 mais o que está depositado em contas a prazo e em pequenos instrumentos de poupança. O M3 é o M2 mais grandes instrumentos de poupança (inclui os eurodólares no caso do EUA). Em 23 de Março de 2006 o banco central dos EUA (Federal Reserve) cessou de divulgar as suas estatísticas do M3 , ou seja, passou deliberadamente a ocultar este indicador.
Ver também:
Já é matematicamente impossível liquidar a dívida nacional dos EUA
Hyperinflation 2014 — The End Game Begins
[*] Professor catedrático da Universidade de Sevilha.
O original encontra-se em juantorreslopez.com/impertinencias/la-magnitud-impresionante-de-la-crisis/
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
aqui:http://resistir.info/crise/magnitude_crise_08out14.html
Segundo dados do Federal Reserve Bank of St. Louis, dos Estados Unidos, que podem ser verificados aqui , em um só ano (2008) foi criado mais dinheiro (817.904 milhões de dólares) do que o que se criou nos sessenta e três anos anteriores (desde 1945 a 2008 foram criados 821.686 milhões de dólares) e nos seis anos de crise que vão de Janeiro de 2008 a Setembro de 2014 foi criado quatro vezes mais dinheiro (exactamente 3,91 vezes) do que de 1945 a 2008.
Considerando que não se pode dizer que nem os Estados Unidos nem os seus bancos já saíram da crise, desses dados pode-se deduzir claramente a magnitude que teve o "rombo" que as entidades financeiras fizeram na economia.
A quantidade refere-se à Base Monetária, também chamada "dinheiro de alta potência" que é constituída pelo efectivo em circulação mais as reservas ou depósitos dos bancos no Banco Central). E deixo um gráfico que mostra mais claramente a vertiginosa criação de dinheiro que foi necessária para tentar escorar a banca norte-americana e, por extensão, a de todo o mundo.
08/Outubro/2014
[NR] Os agregados monetários, ou indicadores da oferta monetária, são habitualmente classificados em três grupos: O M1 é basicamente o dinheiro e quase dinheiro em circulação mais o dinheiro depositado em contas à ordem. O M2 é o M1 mais o que está depositado em contas a prazo e em pequenos instrumentos de poupança. O M3 é o M2 mais grandes instrumentos de poupança (inclui os eurodólares no caso do EUA). Em 23 de Março de 2006 o banco central dos EUA (Federal Reserve) cessou de divulgar as suas estatísticas do M3 , ou seja, passou deliberadamente a ocultar este indicador.
Ver também:
Já é matematicamente impossível liquidar a dívida nacional dos EUA
Hyperinflation 2014 — The End Game Begins
[*] Professor catedrático da Universidade de Sevilha.
O original encontra-se em juantorreslopez.com/impertinencias/la-magnitud-impresionante-de-la-crisis/
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
aqui:http://resistir.info/crise/magnitude_crise_08out14.html