O empréstimo de 78 mil milhões de euros, do FMI, será pago entre 2016 e 2021, período em que vencem mais 46,4 mil milhões em obrigações. Uma factura gigante que Portugal terá de pagar em seis anos.
O semanário "Expresso" escreve que durante semanas, Portugal viveu com a corda na garganta. A cada novo leilão de dívida pairava a dúvida sobre se haveria compradores. O Governo acabou por dar o braço a torcer e pedir ajuda. Agora, durante os próximos quatro anos, o financiamento está garantido. O problema maior será na altura de pagar a conta.
O empréstimo da União Europeia e do Fundo Munetário Internacional (FMI) chegará, em tranches, até Junho de 2014 e começará a ser pago dentro de quatro anos e meio durante um período de seis anos. Ou seja, os 78 mil milhões de euros do empréstimo terão de ser devolvidos entre 2016 e 2021. Precisamente num período temporal em que vencem 46,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro.
Assim, ao longo destes seis anos, o Estado português terá de pagar um total astronómico de 124,4 mil milhões de euros, qualquer coisa como 72% do PIB actual, o que implica emitir obrigações anualmente numa média de 21 mil milhões de euros. Mais do dobro das emissões anuais nos últimos cinco anos.
DN, Maio 2011
O semanário "Expresso" escreve que durante semanas, Portugal viveu com a corda na garganta. A cada novo leilão de dívida pairava a dúvida sobre se haveria compradores. O Governo acabou por dar o braço a torcer e pedir ajuda. Agora, durante os próximos quatro anos, o financiamento está garantido. O problema maior será na altura de pagar a conta.
O empréstimo da União Europeia e do Fundo Munetário Internacional (FMI) chegará, em tranches, até Junho de 2014 e começará a ser pago dentro de quatro anos e meio durante um período de seis anos. Ou seja, os 78 mil milhões de euros do empréstimo terão de ser devolvidos entre 2016 e 2021. Precisamente num período temporal em que vencem 46,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro.
Assim, ao longo destes seis anos, o Estado português terá de pagar um total astronómico de 124,4 mil milhões de euros, qualquer coisa como 72% do PIB actual, o que implica emitir obrigações anualmente numa média de 21 mil milhões de euros. Mais do dobro das emissões anuais nos últimos cinco anos.
DN, Maio 2011
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