Francisco Louçã denunciou dados de um relatório da CMVM que revelam que existem em Portugal 20 pessoas com cargos de administradores em mil empresas diferentes. Cada uma destas pessoas tem em média 50 empregos desde cargos de administração até conselhos fiscais.
A denúncia partiu do líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, referindo-se a um relatório da CMVM: «Há 20 administradores das maiores empresas portuguesas que têm mil cargos de administração. Cada um deles tem, em média, 50 empregos».
Segundo o coordenador do BE, citado pela Lusa, «um deles tem 62 empregos e os outros não lhe ficam muito longe», acrescentando que «o ordenado mais importante que é pago a uma destas pessoas, é o que está à frente, no topo, é de dois milhões e meio de euros».
«Os outros receberão um pouco menos. São os homens mais poderosos de Portugal».
Louçã explicou, assim, que quando se pergunta «onde é que está a dívida, que problemas é que tem a economia, porque é que nos últimos anos cresceram os problemas, porque é que se fizeram construções desnecessárias, a resposta está aqui: 20 pessoas com mil cargos de administração, cruzando grupos diferentes, cruzando todo o mapa da economia».
«É um pequeno grupo de turbo-administradores que voam de empresa para empresa. Chamam a isto trabalho talvez mas certamente a isto chama-se renda», condenou Louçã num comício em Elvas.
CMVN, Maio 2011
A denúncia partiu do líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, referindo-se a um relatório da CMVM: «Há 20 administradores das maiores empresas portuguesas que têm mil cargos de administração. Cada um deles tem, em média, 50 empregos».
Segundo o coordenador do BE, citado pela Lusa, «um deles tem 62 empregos e os outros não lhe ficam muito longe», acrescentando que «o ordenado mais importante que é pago a uma destas pessoas, é o que está à frente, no topo, é de dois milhões e meio de euros».
«Os outros receberão um pouco menos. São os homens mais poderosos de Portugal».
Louçã explicou, assim, que quando se pergunta «onde é que está a dívida, que problemas é que tem a economia, porque é que nos últimos anos cresceram os problemas, porque é que se fizeram construções desnecessárias, a resposta está aqui: 20 pessoas com mil cargos de administração, cruzando grupos diferentes, cruzando todo o mapa da economia».
«É um pequeno grupo de turbo-administradores que voam de empresa para empresa. Chamam a isto trabalho talvez mas certamente a isto chama-se renda», condenou Louçã num comício em Elvas.
CMVN, Maio 2011
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