domingo, 17 de fevereiro de 2013

«Para que as previdências privadas prosperem, é preciso que a previdência pública seja mínima»

Fez uma das mais importantes teses de doutoramento sobre fundos de pensões no Brasil. Sara Granemann, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica-nos, com brandura e calma, como o dinheiro que o Trabalho coloca num fundo de pensões é usado para destruir a segurança social pública. Diz que sem o livro III de O Capital de Karl Marx, e a compreensão da relação entre capital produtivo e financeiro (que vai ensinar em Portugal em Março), não teria compreendido como funcionam os fundos de pensões. Questiona a tese de que a segurança social não é sustentável, pondo em evidência que os seus recursos imensos são usados para salvar estados e bancos da falência. Uma entrevista sobre a segurança social, que, lembra-nos, é hoje uma mina de ouro para o Capital mas nasceu na Comuna de Paris. Por Raquel Varela com João Jordão e Rui Viana Pereira para Revista Rubra, nº 15.

http://5dias.wordpress.com/2013/02/17/o-dinheiro-que-o-trabalhador-renuncia-do-seu-salario-todos-os-meses-para-por-num-fundo-de-pensao-e-o-mesmo-dinheiro-que-vai-potenciar-a-exploracao-do-trabalhador-noutra-empresa/ 

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