Os portugueses podem dormir descansados. O presidente do grupo de trabalho para a comissão que irá fiscalizar as contas públicas é o mesmo que, como presidente do Conselho Fiscal do BPP, certificou durante 10 anos e "tranquilo de consciência" (é o próprio quem o diz), as contas furadas daquele banco, validando "a regularidade dos seus registos contabilísticos"... de onde desapareceram mais de 1,2 mil milhões de euros dos clientes.
Ninguém duvida que foi pela competência demonstrada e não pelo cartão partidário que o PSD o indicou como pessoa certa para definir os critérios de fiscalização das contas do Estado (coisa que muito preocupa o PSD).
Dirá o PSD que, até ver, o homem não foi constituído criminalmente arguido (embora seja réu em vários processos postos pelos clientes defraudados do BPP). E confiará na sua "tranquilidade de consciência". Não será o caso, mas talvez o PSD devesse cuidar que, às vezes, a melhor forma de manter a consciência limpa é não lhe dar uso.
por Manuel António Pina, JN Janeiro 2011
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