Ficámos hoje a saber, através do jornalista Carlos Cipriano, que os caminhos-de-ferro perderam 99 milhões de passageiros em duas décadas, uma redução de 43%; Portugal tem 20 metros de auto-estrada por Km2 (a média europeia é de 16 metros) enquanto que na rede ferroviária temos 31 metros por Km2 (a média europeia é de 47 metros). São os efeitos de uma política pública míope, mas coerente com o regime socioeconómico em que vivemos, que favoreceu excessivamente o automóvel individual em detrimento do que só pode ser transporte público. Para além de todos os custos sociais, opções destas não terão certamente ajudado nas nossas relações económicas com o exterior. De resto, e como sublinhou Tony Judt num ensaio sobre caminhos-de-ferro, tratou-se também aqui de desaprender “a partilhar o espaço público para beneficio comum”.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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