O programa imposto pela troika mandante (FMI, BCE e CE), apoiado pela troika obediente (PS, PSD e CDS) e assinado por José Sócrates, não é um "acordo" e, muito menos, "bom". Pelo menos, para a esmagadora maioria dos portugueses, como se pode comprovar por algumas das gravosas medidas nele previstas:
-Despedimentos mais fáceis e baratos;
-Redução da duração e do montante do subsídio de desemprego;
-Congelamento do salário mínimo nacional e desvalorização geral dos salários;
-Diminuição real de todas as pensões e reformas durante três anos;
-Aumento do IVA, designadamente nas taxas de bens e serviços essenciais;
-Aumento do IRS por via da redução ou eliminação de deduções fiscais (saúde, educação, habitação);
-Eliminação das isenções do IMI nos primeiros anos, após a compra da casa;
-Aumento dos preços da energia eléctrica e do gás;
-Aumento das rendas da habitação e facilitação dos despejos;
-Continuação dos cortes nas prestações sociais;
-Agravamento significativo das taxas moderadoras e diminuição das comparticipações dos medicamentos;
-Cortes significativos na saúde, educação, justiça, administração local e regional;
-Congelamento durante três anos dos salários da função pública e redução de dezenas de milhares de postos de trabalho na administração pública;
Só mesmo para os grupos económicos e financeiros nacionais e estrangeiros se pode falar em "ajuda", com um programa feito à sua medida:
-Entrega de empresas e participações estratégicas ao capital privado;
-Privatização da participação do Estado na EDP, na REN e na TAP, já em 2011;
-Alienação dos direitos especiais do Estado (“golden shares”) em empresas estratégicas como a PT;
-Privatização da Caixa Geral de Depósitos no seu ramo segurador (mais de 30% da actividade financeira do grupo);
-Privatização das empresas municipais e regionais;
-Ofensiva contra o sector público de transportes de passageiros e mercadorias, designadamente com a privatização da ANA, CP Carga, Linhas ferroviárias suburbanas, gestão portuária, etc.;
-Venda generalizada de património público;
-Transferência para o sector privado, por via do encerramento e degradação de serviços públicos, de vastas áreas de intervenção até aqui asseguradas pelo Estado;
-Isenção da Banca e dos grupos económicos de qualquer medida de penalização;
-Transferência de 12 mil milhões de euros para a banca, acrescida de garantias estatais no valor de 35 mil milhões de euros;
-Assunção pelo Estado dos prejuízos da gestão fraudulenta do BPN, através da sua privatização até Julho de 2011, sem preço mínimo e liberta de qualquer ónus para o comprador;
-Em suma, se o "bom acordo" de José Sócrates e da "União Nacional" (PS/PSD/CDS) vier a concretizar-se, os portugueses e Portugal serão vítimas da maior pilhagem efectuada desde os tempos do fascismo. E a economia continuará em queda, o desemprego a subir e a pobreza a aumentar.
Por tudo isto, nunca uma eleição terá sido tão dramaticamente importante como a de 5 de Junho. Se a maioria dos portugueses não acordar rapidamente e for capaz de dizer NÃO a este crime, as conquistas de Abril não serão mais do que uma saudosa memória e Portugal um país cada vez menos viável. É isso que está em jogo!
-Despedimentos mais fáceis e baratos;
-Redução da duração e do montante do subsídio de desemprego;
-Congelamento do salário mínimo nacional e desvalorização geral dos salários;
-Diminuição real de todas as pensões e reformas durante três anos;
-Aumento do IVA, designadamente nas taxas de bens e serviços essenciais;
-Aumento do IRS por via da redução ou eliminação de deduções fiscais (saúde, educação, habitação);
-Eliminação das isenções do IMI nos primeiros anos, após a compra da casa;
-Aumento dos preços da energia eléctrica e do gás;
-Aumento das rendas da habitação e facilitação dos despejos;
-Continuação dos cortes nas prestações sociais;
-Agravamento significativo das taxas moderadoras e diminuição das comparticipações dos medicamentos;
-Cortes significativos na saúde, educação, justiça, administração local e regional;
-Congelamento durante três anos dos salários da função pública e redução de dezenas de milhares de postos de trabalho na administração pública;
Só mesmo para os grupos económicos e financeiros nacionais e estrangeiros se pode falar em "ajuda", com um programa feito à sua medida:
-Entrega de empresas e participações estratégicas ao capital privado;
-Privatização da participação do Estado na EDP, na REN e na TAP, já em 2011;
-Alienação dos direitos especiais do Estado (“golden shares”) em empresas estratégicas como a PT;
-Privatização da Caixa Geral de Depósitos no seu ramo segurador (mais de 30% da actividade financeira do grupo);
-Privatização das empresas municipais e regionais;
-Ofensiva contra o sector público de transportes de passageiros e mercadorias, designadamente com a privatização da ANA, CP Carga, Linhas ferroviárias suburbanas, gestão portuária, etc.;
-Venda generalizada de património público;
-Transferência para o sector privado, por via do encerramento e degradação de serviços públicos, de vastas áreas de intervenção até aqui asseguradas pelo Estado;
-Isenção da Banca e dos grupos económicos de qualquer medida de penalização;
-Transferência de 12 mil milhões de euros para a banca, acrescida de garantias estatais no valor de 35 mil milhões de euros;
-Assunção pelo Estado dos prejuízos da gestão fraudulenta do BPN, através da sua privatização até Julho de 2011, sem preço mínimo e liberta de qualquer ónus para o comprador;
-Em suma, se o "bom acordo" de José Sócrates e da "União Nacional" (PS/PSD/CDS) vier a concretizar-se, os portugueses e Portugal serão vítimas da maior pilhagem efectuada desde os tempos do fascismo. E a economia continuará em queda, o desemprego a subir e a pobreza a aumentar.
Por tudo isto, nunca uma eleição terá sido tão dramaticamente importante como a de 5 de Junho. Se a maioria dos portugueses não acordar rapidamente e for capaz de dizer NÃO a este crime, as conquistas de Abril não serão mais do que uma saudosa memória e Portugal um país cada vez menos viável. É isso que está em jogo!
Sem comentários:
Enviar um comentário